quinta-feira, 6 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Só venho aqui deixar estas 3 maravilhas...
um pedaço de música que tenho ouvido nos últimos meses.
Juntei-os num só post porque me parece que têm algo em comum. Como não sou boa com 'labels', digo apenas que o que une estes três nome é seu som algo de retro-hollywoodesco, algo de glamoroso e ao mesmo tempo bizarro... belo e dramático... pomposo mas 'creepy'. Aqui vai:
A Anna Calvi apareceu-me no final do passado Inverno e teve o efeito 'wow' nos meus ouvidos. Apesar de ter andado a tocar em força por aí este Verão, ainda não a apanhei ao vivo. Mas a estima que tenho por ela é mútua, de certeza. Afinal, ela até tem uma música chamada Suzanne and I.
;
Lana Del Rey chamava-se Lizzy Grant, tocava em sítios pequenos e parecia-se com uma garota qualquer. Esta música, a Video Games apareceu-me num feed da editora dela. Ainda havia pouco que 'googlar' sobre ela, mas de repente é falada em inúmeros blogues, num misto de amor-ódio. A questão é simples: os hipsters da música alternativa adoram-na, a voz, o trágico das músicas, as letras à bad girl... mas ao mesmo tempo arreliam-se e espezinham-na por estar cheia de botox e colagénio nos lábios, apesar de ser bonita mesmo sem aquilo tudo. Pois colagénio não rima com hipster, e o misto emocional confunde e revolta os críticos. Ser alternativo, segundo eles, é ser verdadeiro. Logo, botox é imperdoável.
Na minha opinião - sinceramente - quero lá saber. Desde que não lhe afecte a voz, e as hormonas, por mim pode fazer o que quiser. De ressalvar ainda que os videos quem os faz é ela, e isso é mais um ponto a favor.
Timber Timbre. Ora tentem lá repetir sem se enganarem no sítio dos -r. Vi-os ao vivo, por acaso, a abrir para Jónsi, em Londres no ano passado. Lembro-me da sensação 'fogo-isto-é-muito-bom' e de fazer uma nota mental para os ouvir em casa com calma. E este ano há álbum novo. Anda em loop no ipod e a deixar-me cheia de vontade de os ver de novo, mas desta vez com a justiça de uma noite só para eles.
Juntei-os num só post porque me parece que têm algo em comum. Como não sou boa com 'labels', digo apenas que o que une estes três nome é seu som algo de retro-hollywoodesco, algo de glamoroso e ao mesmo tempo bizarro... belo e dramático... pomposo mas 'creepy'. Aqui vai:
A Anna Calvi apareceu-me no final do passado Inverno e teve o efeito 'wow' nos meus ouvidos. Apesar de ter andado a tocar em força por aí este Verão, ainda não a apanhei ao vivo. Mas a estima que tenho por ela é mútua, de certeza. Afinal, ela até tem uma música chamada Suzanne and I.
;
Lana Del Rey chamava-se Lizzy Grant, tocava em sítios pequenos e parecia-se com uma garota qualquer. Esta música, a Video Games apareceu-me num feed da editora dela. Ainda havia pouco que 'googlar' sobre ela, mas de repente é falada em inúmeros blogues, num misto de amor-ódio. A questão é simples: os hipsters da música alternativa adoram-na, a voz, o trágico das músicas, as letras à bad girl... mas ao mesmo tempo arreliam-se e espezinham-na por estar cheia de botox e colagénio nos lábios, apesar de ser bonita mesmo sem aquilo tudo. Pois colagénio não rima com hipster, e o misto emocional confunde e revolta os críticos. Ser alternativo, segundo eles, é ser verdadeiro. Logo, botox é imperdoável.
Na minha opinião - sinceramente - quero lá saber. Desde que não lhe afecte a voz, e as hormonas, por mim pode fazer o que quiser. De ressalvar ainda que os videos quem os faz é ela, e isso é mais um ponto a favor.
Timber Timbre. Ora tentem lá repetir sem se enganarem no sítio dos -r. Vi-os ao vivo, por acaso, a abrir para Jónsi, em Londres no ano passado. Lembro-me da sensação 'fogo-isto-é-muito-bom' e de fazer uma nota mental para os ouvir em casa com calma. E este ano há álbum novo. Anda em loop no ipod e a deixar-me cheia de vontade de os ver de novo, mas desta vez com a justiça de uma noite só para eles.
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22:46
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terça-feira, 5 de julho de 2011
Ausência
O facto de não deixar aqui nada desde Janeiro justifica-se com uma enorme falta de tempo, que é quase todo preenchido ao computador, a trabalhar. Logo, a última coisa que me apetece nos bocadinhos livres é estar ao computador. Acho que é um sinal saudável! É ou não é?
Mas vou tentar continuar a deixar aqui umas dicas ou coisas que gosto, para aqueles (dois, no máximo) que me têm em RSS feed. Sim, porque os outros (3 no máximo) já nem se devem lembrar que este cantinho existe!
Assim de repente, ficam 2 filmes interessantes que vi nos últimos tempos, no Chapter, aqui em Cardiff, que passa filmes menos comerciais.
Mas vou tentar continuar a deixar aqui umas dicas ou coisas que gosto, para aqueles (dois, no máximo) que me têm em RSS feed. Sim, porque os outros (3 no máximo) já nem se devem lembrar que este cantinho existe!
Assim de repente, ficam 2 filmes interessantes que vi nos últimos tempos, no Chapter, aqui em Cardiff, que passa filmes menos comerciais.
Potiche (2010) de François Ozon
A Screaming Man (2010) - de Mahamat-Saleh Haroun
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12:23
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é a vida...
sábado, 15 de janeiro de 2011
Riviera francesa e Nova Iorque passaram-me pelos olhos
Hors de Prix (2006) -ou em inglês Priceless é o filme perfeito para ver quando nos apetece coisa levezinha e sorridente. Nessas alturas caimos frequentemente na tentação de ver junk. Em vez disso, aposte-se na comédia romântica francesa, cheia de coisas e lugares bonitos para os olhos e para a mente (e tem a Audrey... obviamente)
New York I Love You (2009) - Existe um número infindável de filmes sobre Nova Iorque, ou rodados lá, em plena homenagem à cidade. Aqui está mais um, no seguimento do que fizeram em 2006 para Paris, assinado por um colectivo de realizadores que, em histórias distintas, personagens díspares de NY se entrelaçam, se distanciam, se cruzam, e se voltam a afastar. Nisso, o filme conseguiu bem transmitir esta sensação que a cidade nos faz sentir: tudo é desconhecido, mas estranhamente familiar. E por falar em novas divas do cinema, a Natalie Portman está magnífica.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Bom ano e coisas novas
Bom 2011!
Tenho andado a experimentar o Tumblr. Apesar de se poder criar blogues normais com este programa, o mais giro é rebloggar imagens que nos vão aparecendo, postadas por outros. Acaba por ser uma boa forma de manter um repositório de imagens. E não invalida este blogue!
Quem quiser espreitar o meu tumblr é só abrir aqui: First Day of Sun
Tenho andado a experimentar o Tumblr. Apesar de se poder criar blogues normais com este programa, o mais giro é rebloggar imagens que nos vão aparecendo, postadas por outros. Acaba por ser uma boa forma de manter um repositório de imagens. E não invalida este blogue!
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11:45
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Músicas que me apetece ouvir quando está a nevar (como hoje)
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09:47
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Amigos imaginários
Ando a escrever, escrever, escrever e no meio de tanta escrita vi, fatiadinhos em blocos de 20/30 minutos até adormecer, dois filmes nos últimos dias. Gostei de ambos. Estava curiosa para ver o Gainsbourg. O detalhe de extrema fineza é que, numa altura em que ando a arrancar cabelos em casa, fechada a escrever a senhora dona Literature Review, vejo dois filmes em que os protagonistas têm amigos imaginários. Será que... o que achas, caneca de chá aqui à minha frente?
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18:44
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Pelo amor de...
Devo ser a única pessoa no mundo que é alérgica às pantufas.
(a estas, especificamente... e são novinhas!!!!)
(a estas, especificamente... e são novinhas!!!!)
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23:31
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sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Coisas que adorava fazer um dia (mas que tenho a impressão que dificilmente as farei) #1
#1
Ser 'dijei' numa festa gigante, e fazer gestos de 'upa upa' com as mãos virada para o público, quando a música estiver a crescer e quase quase a explodir.
(vi os Cut Copy fazerem isto no Sudoeste e apeteceu-me fazer copy paste.)
Ser 'dijei' numa festa gigante, e fazer gestos de 'upa upa' com as mãos virada para o público, quando a música estiver a crescer e quase quase a explodir.
(vi os Cut Copy fazerem isto no Sudoeste e apeteceu-me fazer copy paste.)
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16:10
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Listen to what Bob Dylan has to say
(Note to self: acrescentar este poema a um hipotético guia de sobrevivência que um dia me lembre de escrever. Então o homem anda a cantar isto desde 1985 e eu ainda não aprendi a lição toda?!?!...)
Trust Yourself
Trust yourself
Trust yourself to do the things that only you know best
Trust yourself
Trust yourself to do what’s right and not be second-guessed
Don’t trust me to show you beauty
When beauty may only turn to rust
Trust yourself to do the things that only you know best
Trust yourself
Trust yourself to do what’s right and not be second-guessed
Don’t trust me to show you beauty
When beauty may only turn to rust
If you need somebody you can trust, trust yourself
Trust yourself
Trust yourself to know the way that will prove true in the end
Trust yourself
Trust yourself to find the path where there is no if and when
Don’t trust me to show you the truth
When the truth may only be ashes and dust
If you want somebody you can trust, trust yourself
Trust yourself to know the way that will prove true in the end
Trust yourself
Trust yourself to find the path where there is no if and when
Don’t trust me to show you the truth
When the truth may only be ashes and dust
If you want somebody you can trust, trust yourself
Well, you’re on your own, you always were
In a land of wolves and thieves
Don’t put your hope in ungodly man
Or be a slave to what somebody else believes
In a land of wolves and thieves
Don’t put your hope in ungodly man
Or be a slave to what somebody else believes
Trust yourself
And you won’t be disappointed when vain people let you down
And you won’t be disappointed when vain people let you down
Trust yourself
And look not for answers where no answers can be found
Don’t trust me to show you love
When my love may be only lust
If you want somebody you can trust, trust yourself
And look not for answers where no answers can be found
Don’t trust me to show you love
When my love may be only lust
If you want somebody you can trust, trust yourself
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19:20
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Concertos e mais concertos
Toro y Moi @ Cardiff Arts Institute, 18/10/10 - que fresquinhos estes Toro y Moi e que simpáticos, em amena cavaqueira connosco no final, a perguntar coisas sobre Portugal, onde iriam tocar uns dias depois.
The Divine Comedy, an Evening with Neil Hannon @ The Gate Theatre, Cardiff, 08/11/10 - De chapéu de coco, malinha de executivo, fato, garrafa de vinho tinto na mão, chegou o senhor Neil Hannon. Um dia depois de completar 40 anos, vinha tão bem disposto que, ao piano ou guitarra, acabou por conseguir um dos melhores serões de segunda-feira de sempre. Tocou imensos êxitos dos Divine Comedy, alguns altamente improváveis. Aqui fica uma amostra, a Indie Disco, onde o público acompanhou brilhantemente com palmas e estalar de dedos.
LCD Soundsystem & Hot Chip - Cardiff International Arena, 12/11/10 - Foi a segunda vez que vi os LCD este ano, e é sempre ingrato comparar qualquer espectáculo com os concertos que se passam em Londres. Em Londres foram 2 horas de pândega, com efeitos especiais, balões gigantes a cair do céu... em Cardiff pareceu mais coisa para cumprir calendário, sem encore (não sei se isto se deve à banda ou ao recinto, já que fomos imediatamente corridos de lá...), o som também não foi a melhor coisa... É sempre bom ver os LCD eu eu adoro-os, mas foram dois concertos tão diferentes... Valeram, isso sim, os Hot Chip na primeira parte. Grande banda para se ver ao vivo. Foi um verdadeiro bailarico!!!
Houve até direito a música em conjunto entre os LCD e os Hot Chip, pela primeira vez tocada ao vivo. Mas na minha opinião a música nem é grande coisa...Ouçam lá:
The Divine Comedy, an Evening with Neil Hannon @ The Gate Theatre, Cardiff, 08/11/10 - De chapéu de coco, malinha de executivo, fato, garrafa de vinho tinto na mão, chegou o senhor Neil Hannon. Um dia depois de completar 40 anos, vinha tão bem disposto que, ao piano ou guitarra, acabou por conseguir um dos melhores serões de segunda-feira de sempre. Tocou imensos êxitos dos Divine Comedy, alguns altamente improváveis. Aqui fica uma amostra, a Indie Disco, onde o público acompanhou brilhantemente com palmas e estalar de dedos.
LCD Soundsystem & Hot Chip - Cardiff International Arena, 12/11/10 - Foi a segunda vez que vi os LCD este ano, e é sempre ingrato comparar qualquer espectáculo com os concertos que se passam em Londres. Em Londres foram 2 horas de pândega, com efeitos especiais, balões gigantes a cair do céu... em Cardiff pareceu mais coisa para cumprir calendário, sem encore (não sei se isto se deve à banda ou ao recinto, já que fomos imediatamente corridos de lá...), o som também não foi a melhor coisa... É sempre bom ver os LCD eu eu adoro-os, mas foram dois concertos tão diferentes... Valeram, isso sim, os Hot Chip na primeira parte. Grande banda para se ver ao vivo. Foi um verdadeiro bailarico!!!
Houve até direito a música em conjunto entre os LCD e os Hot Chip, pela primeira vez tocada ao vivo. Mas na minha opinião a música nem é grande coisa...Ouçam lá:
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12:45
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Ainda o Halloween
Este ano vesti-me de cadáver e andei a espalhar pó de talco no mundo dos vivos.
A Yellow Bird Project fez esta playlist maravilhosa que, para os sortudos que não estão em Portugal, pode ser ouvida assim já cozinhadinha no Spotify (sortudos por terem acesso ao Spotify, e não por estarem no estrangeiro). Para quem não consegue aceder ao programa, a lista está aqui.
A mim agradaram-me várias, mas digam lá que esta não vos põe os pelitos dos braços em pé.
A Yellow Bird Project fez esta playlist maravilhosa que, para os sortudos que não estão em Portugal, pode ser ouvida assim já cozinhadinha no Spotify (sortudos por terem acesso ao Spotify, e não por estarem no estrangeiro). Para quem não consegue aceder ao programa, a lista está aqui.
A mim agradaram-me várias, mas digam lá que esta não vos põe os pelitos dos braços em pé.
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14:45
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terça-feira, 26 de outubro de 2010
Six Feet Under
Estou ainda a recuperar do último episódio que acabei de ver há cerca de cinco minutos.
Best
show
ever.
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01:28
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domingo, 10 de outubro de 2010
The Up Series
Esta série de documentários começou a ser filmada em 1964, quando se juntou um grupo de garotos com 7 anos de idade vindos de cenários diferentes dentro de um mesmo país, Inglaterra: diferentes estratos sociais, escolas, ambientes familiares, etc. Desde então, de 7 em 7 anos é filmado um novo documentário, seguindo a vida desses miúdos, acompanhando a evolução das suas expectativas, tentando de certa forma entender os seus rumos.
Já vi os documentários dos 7, 14 e 21 anos. E até agora tem sido absolutamente surpreendente e interessantíssimo. Sem querer revelar detalhes, posso assegurar que esta série levanta uma série de questões e discussões que valem muito a pena. Espera-se que em 2011 saia o novo documentário. Os garotos têm agora 56 anos.
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17:22
domingo, 19 de setembro de 2010
Wild Nothing
Tenho tanto para escrever. O blog teve umas férias de meses, e espero actualizar devagarinho com algumas coisas que me entusiasmaram ultimamente. Para já fica o absoluto destaque a um álbum que me tem enchido as medidas, e que foi a banda sonora da minha manhã dedicada à jardinagem. Sim, entrei no fabuloso mundo do grow your own food!
Fica o belíssimo video da Summer Holiday, em honra das ditas que já se foram, e este ano nem souberam a quase nada...
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Hawaiian PinUp Girl
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23:55
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segunda-feira, 28 de junho de 2010
Cinco noites, Cinco concertos
Coisas que a vida me possibilita, estando pertinho de Londres, e recebendo visitas frequentes de amigas (pandas):
Broken Bells @ Royal Festival Hall (21.06.10) - para mim foi memorável. São sete músicos em palco, um profissionalismo inquestionável, e com um surpreendente James Mercer (ele consegue todas as variações de voz que se ouve em disco, incluindo o falsete-maravilha) e com um Danger Mouse hiper concentrado, mas mesmo assim a transbordar de pinta. Não há imagens do concerto no youtube, mas fica este video onde a dupla aparece em formato astronauta (ou neste link, numa versão mais simples)
Charlotte Gainsbourg @ Sheperds Bush Empire (22.06.10) - Tão bem que esteve a menina que tinha medo de dar concertos. No início, o som estava péssimo, mas depois lá se compôs, e lá cantou a Charlotte, tímida mas simpática. Neste video, ela canta uma música do papá.
Tune Yards @ London Scala (23.06.10) - não conhecia nada nada disto, mas confiei na palavra de amigos que juravam a pés juntos que isto era espectacular. E pois foi, abençoados amigos. Neste video (não há nenhum do concerto) tem-se uma ideia das possibilidades da voz desta senhora. Mas junte-se a isto mais 3 elementos da banda (percussão e guitarra) e resulta numa energia incrível, uma festarola de início ao fim.
The Strange Boys @ Borderline (24.06.10) - gosto tanto tanto destes rapazes. Que belo concerto! Um espaço minúsculo mas lendário de Londres (tocaram lá bandas como os R.E.M, Pearl Jam, Pulp... etc, quando eram pequenininhos) a abarrotar de gente que tudo o que queria da vida era dançar e pular ao som deste rock moderno mas nostálgico, a lembrar noites de farra e manhãs de ressaca, mas que fazem tão bem à alma! Eles vão estar em Portugal e eu recomendo tanto!!! (à conversa com o vocalista no final, ele confessou que Portugal era o sítio preferido deles na Europa..). À falta de videos do concerto (não acredito que saíssem bem, com tanto suor e bailarico) fica a 'Be Brave' - o super conseguido single do segundo álbum (sim, porque eles são bebés mas já têm 2 álbuns!)
Dirty Projectors @ Barbican (25.06.10) - mais outro concerto sem videos no youtube. Parece-me que a malta prefere desfrutar dos concertos do que filmar. Este foi um concerto absolutamente fora do comum: a primeira parte foi a apresentação de uma... como eles chamam 'glitch opera' (sabe-se lá o que é isto), que aparentemente foi escrita pelo Dave Longstreth quando tinha 21 anos. Conseguiram empreende-la com o nome de The Getty Address, com a ajuda de uma orquestra chamada 'Alarm will sound'. Musicalmente, o experimentalismo foi muito interessante, falhou, na minha opinião, a forma como a história tocada foi contada, ou seja, era difícil perceber o enredo de uma opereta sem qualquer apoio visual ou sinopse prévia. Temos as folhas de sala, com a explicação, mas confesso que ainda não li tudo. A segunda parte, essa sim, foi um normalíssimo concerto onde a sala (previamente disposta para orquestra) até ficou grande demais. Mas a banda esteve belíssima. Deixaram o recado de um novo álbum a sair esta semana. Avisado assim em cima da hora. Desconfio que é este EP em colaboração com a Bjork. Fica o video de uma das minhas preferidas do último álbum.
Broken Bells @ Royal Festival Hall (21.06.10) - para mim foi memorável. São sete músicos em palco, um profissionalismo inquestionável, e com um surpreendente James Mercer (ele consegue todas as variações de voz que se ouve em disco, incluindo o falsete-maravilha) e com um Danger Mouse hiper concentrado, mas mesmo assim a transbordar de pinta. Não há imagens do concerto no youtube, mas fica este video onde a dupla aparece em formato astronauta (ou neste link, numa versão mais simples)
Charlotte Gainsbourg @ Sheperds Bush Empire (22.06.10) - Tão bem que esteve a menina que tinha medo de dar concertos. No início, o som estava péssimo, mas depois lá se compôs, e lá cantou a Charlotte, tímida mas simpática. Neste video, ela canta uma música do papá.
Tune Yards @ London Scala (23.06.10) - não conhecia nada nada disto, mas confiei na palavra de amigos que juravam a pés juntos que isto era espectacular. E pois foi, abençoados amigos. Neste video (não há nenhum do concerto) tem-se uma ideia das possibilidades da voz desta senhora. Mas junte-se a isto mais 3 elementos da banda (percussão e guitarra) e resulta numa energia incrível, uma festarola de início ao fim.
The Strange Boys @ Borderline (24.06.10) - gosto tanto tanto destes rapazes. Que belo concerto! Um espaço minúsculo mas lendário de Londres (tocaram lá bandas como os R.E.M, Pearl Jam, Pulp... etc, quando eram pequenininhos) a abarrotar de gente que tudo o que queria da vida era dançar e pular ao som deste rock moderno mas nostálgico, a lembrar noites de farra e manhãs de ressaca, mas que fazem tão bem à alma! Eles vão estar em Portugal e eu recomendo tanto!!! (à conversa com o vocalista no final, ele confessou que Portugal era o sítio preferido deles na Europa..). À falta de videos do concerto (não acredito que saíssem bem, com tanto suor e bailarico) fica a 'Be Brave' - o super conseguido single do segundo álbum (sim, porque eles são bebés mas já têm 2 álbuns!)
Dirty Projectors @ Barbican (25.06.10) - mais outro concerto sem videos no youtube. Parece-me que a malta prefere desfrutar dos concertos do que filmar. Este foi um concerto absolutamente fora do comum: a primeira parte foi a apresentação de uma... como eles chamam 'glitch opera' (sabe-se lá o que é isto), que aparentemente foi escrita pelo Dave Longstreth quando tinha 21 anos. Conseguiram empreende-la com o nome de The Getty Address, com a ajuda de uma orquestra chamada 'Alarm will sound'. Musicalmente, o experimentalismo foi muito interessante, falhou, na minha opinião, a forma como a história tocada foi contada, ou seja, era difícil perceber o enredo de uma opereta sem qualquer apoio visual ou sinopse prévia. Temos as folhas de sala, com a explicação, mas confesso que ainda não li tudo. A segunda parte, essa sim, foi um normalíssimo concerto onde a sala (previamente disposta para orquestra) até ficou grande demais. Mas a banda esteve belíssima. Deixaram o recado de um novo álbum a sair esta semana. Avisado assim em cima da hora. Desconfio que é este EP em colaboração com a Bjork. Fica o video de uma das minhas preferidas do último álbum.
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23:41
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terça-feira, 15 de junho de 2010
The Heart and the Bottle
Este livro (infantil), deixou-me muito perto das lágrimas.
(The Heart and the Bottle, Oliver Jeffers, 2010)
(The Heart and the Bottle, Oliver Jeffers, 2010)
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22:06
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lido em algum lado
sábado, 12 de junho de 2010
Ir ao hipermercado afinal é fixe (II)
Mais 2 músicas novas!!!
'We used to wait'
'Roccoco'
'We used to wait'
'Roccoco'
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às
18:42
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ai que boas notícias,
musiquinha
Ir ao hipermercado afinal é fixe
Em Montréal pode acontecer de ires um dia ao hipermercado, e quando voltas para o parque de estacionamento, para carregar o carro com as compras, deparas-te com um concerto surpresa dos Arcade Fire. A banda lançou a pista no próprio dia do concerto (9 de Junho), através do site. A malta tinha de fazer o download de um mp3 ou video, e ir ouvindo as pistas até descobrir o local onde iam tocar. Na infelicidade de não estar lá, encontrei estes videos que mostram como foi o concerto. Estas músicas 'Modern Man' e 'Ready to Start', são do álbum novo, presumo, e ouviram-se pela primeira vez ali. (As meninas violinistas não tocam nestas músicas mas noutros videos aparecem. Por isso lá se vai o rumor que a banda tinha mandado as violinistas à fava)
Ver a reportagem do concerto-surpresa aqui:
Ver a reportagem do concerto-surpresa aqui:
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Hawaiian PinUp Girl
às
11:20
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quarta-feira, 9 de junho de 2010
O que andais a ler?
"It is what you read when you don’t have to
that determines what you will be when you can’t help it."
that determines what you will be when you can’t help it."
— Oscar Wilde
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Hawaiian PinUp Girl
às
17:58
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terça-feira, 8 de junho de 2010
Que bem que eu estou em Barcelona
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Em jeito de Facebook
Aqui ficam duas dicas que tenho apontadas para postar aqui no Blog. São tantos os papelitos com notas... só devagarinho é que me posso livrar deles...
Impressão minha, ou a música nova dos Chemical Brothers é muito fixe? (fixe foi o melhor que me saiu assim logo de manhã). Ou estarei já influenciada pelo espírito veraneante e pré-festivaleiro que aí anda?
The Chemical Brothers / Swoon
SoundTown (EMI Music Japan) | Vídeos musicales MySpace
Já agora, na minha opinião, uma das melhores músicas do 'Heligoland', o mais recente dos Massive Attack, num video estranho e algo desconcertante, mas muito bonito.
Impressão minha, ou a música nova dos Chemical Brothers é muito fixe? (fixe foi o melhor que me saiu assim logo de manhã). Ou estarei já influenciada pelo espírito veraneante e pré-festivaleiro que aí anda?
The Chemical Brothers / Swoon
SoundTown (EMI Music Japan) | Vídeos musicales MySpace
Já agora, na minha opinião, uma das melhores músicas do 'Heligoland', o mais recente dos Massive Attack, num video estranho e algo desconcertante, mas muito bonito.
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Hawaiian PinUp Girl
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09:11
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sexta-feira, 28 de maio de 2010
Suburbs/Month of May
Cá está para OUVIR e contemplar... a artwork do disco e as 2 músicas novas dos Arcade Fire.
E um recado da banda: o novo álbum já está disponível por encomenda no site deles, chama-se "The Suburbs" e sai dia 2 ou 3 de Agosto!
E um recado da banda: o novo álbum já está disponível por encomenda no site deles, chama-se "The Suburbs" e sai dia 2 ou 3 de Agosto!
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Hawaiian PinUp Girl
às
12:05
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terça-feira, 25 de maio de 2010
James e Joanna
Últimos concertos que tive a sorte de ver:
LCD Soundsystem + YACHT @Brixton Academy, Londres, 24/04/10
O meu conceito de diversão é isto mesmo: um concerto espectacular, onde dancei mais do que em 10 aulas de aeróbica, numa sala de espectáculos(*) fantástica, e acompanhada de malta que foi exactamente para o mesmo. Ora aí está.Com os YACHT a abrir, já se antevia uma noite de farra, já que eles deram concerto digno de banda principal. Foi a segunda vez que os vi (a primeira foi num improvável domingo à noite na Via Latina, para umas 30 pessoas) e voltei a achar que eles eram fantásticos.
Nesse sábado, o sr. James Murphy saiu na capa do suplemento cultural do Guardian com uma entrevista que deu gosto ler, em especial a parte em que ele diz tudo: "I see this band as pure evidence that having a decent idea is more important than being talented". À noite, foi um festão, muitas músicas do álbum novo e mais ainda das antigas, com direito a balões e tudo, como este momento aqui filmado por alguém que ficou no balcão. Só com este video consegui ver a banda a ir embora, depois de fecharem com a New York I love you..., já que a criançada estava tão animada com os balões, que só quando parámos de brincar é que demos conta que já a banda tinha desaparecido.
(*) (o meu blog ainda não aceita o novo acordo ortográfico)
Joanna Newsom @ Royal Festival Hall, 12/05/10
Mas que raio é que a mãe desta menina lhe deu para comer em pequena, que ela além de lindíssima, tem uma voz vinda do céu, e toca harpa como um anjo (na verdade nunca conheci nenhum anjo, mas faz parte do imaginário popular). Apesar de neste concerto ter ficado num lugar péssimo, onde apenas dava para ver a rapariga em tamanho microscópico, o Royal Festival Hall tem a vantagem de ter uma acústica maravilhosa, arrisco dizer que é a melhor sala onde já estive em termos de som. Por isso, apesar de pequenina, de não lhe ver as tranças nem o estampado do vestido, parece que ela me cantou ao ouvido, e por quase duas horas. Acredito fortemente que, se existe um Céu, no sentido bíblico do termo, os discos da Joanna Newsom passam várias vezes e em loop nas colunas das ruas desse sítio.
Aqui fica a ida dela à BBC uns dias antes, e onde se pode ver muito melhor a menina-diva e a sua harpa de perto.
LCD Soundsystem + YACHT @Brixton Academy, Londres, 24/04/10
O meu conceito de diversão é isto mesmo: um concerto espectacular, onde dancei mais do que em 10 aulas de aeróbica, numa sala de espectáculos(*) fantástica, e acompanhada de malta que foi exactamente para o mesmo. Ora aí está.Com os YACHT a abrir, já se antevia uma noite de farra, já que eles deram concerto digno de banda principal. Foi a segunda vez que os vi (a primeira foi num improvável domingo à noite na Via Latina, para umas 30 pessoas) e voltei a achar que eles eram fantásticos.
Nesse sábado, o sr. James Murphy saiu na capa do suplemento cultural do Guardian com uma entrevista que deu gosto ler, em especial a parte em que ele diz tudo: "I see this band as pure evidence that having a decent idea is more important than being talented". À noite, foi um festão, muitas músicas do álbum novo e mais ainda das antigas, com direito a balões e tudo, como este momento aqui filmado por alguém que ficou no balcão. Só com este video consegui ver a banda a ir embora, depois de fecharem com a New York I love you..., já que a criançada estava tão animada com os balões, que só quando parámos de brincar é que demos conta que já a banda tinha desaparecido.
(*) (o meu blog ainda não aceita o novo acordo ortográfico)
Joanna Newsom @ Royal Festival Hall, 12/05/10
Mas que raio é que a mãe desta menina lhe deu para comer em pequena, que ela além de lindíssima, tem uma voz vinda do céu, e toca harpa como um anjo (na verdade nunca conheci nenhum anjo, mas faz parte do imaginário popular). Apesar de neste concerto ter ficado num lugar péssimo, onde apenas dava para ver a rapariga em tamanho microscópico, o Royal Festival Hall tem a vantagem de ter uma acústica maravilhosa, arrisco dizer que é a melhor sala onde já estive em termos de som. Por isso, apesar de pequenina, de não lhe ver as tranças nem o estampado do vestido, parece que ela me cantou ao ouvido, e por quase duas horas. Acredito fortemente que, se existe um Céu, no sentido bíblico do termo, os discos da Joanna Newsom passam várias vezes e em loop nas colunas das ruas desse sítio.
Aqui fica a ida dela à BBC uns dias antes, e onde se pode ver muito melhor a menina-diva e a sua harpa de perto.
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terça-feira, 18 de maio de 2010
Filmes que me deram a volta ao cérebro
Antichrist (2009) - Este é um dos filmes mais bonitos que já vi. Palavra. No sentido estético, parece-me que o cinema chegou aqui a uma obra de arte belíssima. No entanto, nunca mais quero ver este filme. O Lars Von Trier passou-se de vez. Quem não estiver preparado para ver a mais cruel tortura, perturbadora violência, sexualidade doentia, nem pense em ver este filme. Não foi por acaso que quase todo o público em Cannes se levantou e saiu da sala.
Dogtooth (2009) - Tentem pensar num filme grego que vos tenha agradado. A mim não me ocorre nenhum. Até ver este. É sem dúvida um dos filmes mais hilariantes que já vi. Nem estou bem segura a usar a palavra 'hilariante'... talvez: bizarro, nonsense, disfuncional, mas fabuloso. Mas tem detalhes tão distorcidos, que nem sei se posso orgulhar-me em dizer que adorei este flme. Imaginem uma família que vive hermeticamente isolada de todo o mundo, com 3 adolescentes que têm a inocência de crianças, que acham que os gatos são monstros terríveis que querem comer pessoas vivas, e que 'zombies' são flores pequeninas amarelas. Isto são só pequenos detalhes, para além de interpretações excelentes, realização e fotografia muito bem conseguidas. O filme é o must-see do ano. Não admira que tenha ganho tantos prémios.
Paprika (2006) - Ok. Descrever este filme? Hmmm.... imaginem que estão a sonhar, ou estão naquela fase do início do sono onde tudo é disparatado. Imaginem acordar e não perceber nada desse sonho, apenas pedaços desconexos e imagens mentais. Agora imaginem tudo isto em anime.
domingo, 16 de maio de 2010
Arcade Fire fans, you've got mail!
As primeiras notícias sobre o novo álbum dos Arcade Fire chegaram por postal!
1 de Junho sai um vinil chamado Suburbs/Month of May. Esperemos então pelo resto!
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terça-feira, 4 de maio de 2010
Lobos, campaínhas e a Ruc do meu coração
3 apontamentos de requintada fineza e extremo gáudio:
Os Wolf Parade, que vão lançar novo álbum (Expo 86) não tarda nada, já têm 2 músicas disponíveis para a espreitadela, ou escutadela. Estou a escrever isto e a ouvir pela primeira vez. Ainda estou a degustar. Confesso que a primeira música, Ghost Pressure, me assustou um bocadinho, soando-me a um pop estranho (entranhará?), mas a segunda What did my lover say uuffff, boa como se esperava!
Os Broken Bells tiveram uma ideia espectacular: em troca de umas bolachas usaram um grupo de putos como focus group de escuta do grande álbum que lançaram há um mês e pouco. O resultado está em video, aqui, e digo-vos já, há muitos críticos de música que são uns ursinhos carinhosos perto destas crianças!
A Ruc - Rádio Universidade de Coimbra, uma das mães que me criou nesta vida, que me deu grande parte dos meus melhores amigos, e que me fez apaixonar por essa coisa que é 'fazer rádio', recuperou o Palco 2 da Queima das Fitas de Coimbra. São só 4 das noites, mas pelo menos vai ouvir-se música boa! Voltamos a ter esperança, pessoas que não gostam de Shakira e Riahnna, respiramos de alívio, garotada da roupa esquisita e dos discos de tiragem mais reduzida, vamos ser felizes outra vez, malta!!!
E vamos poder ver (ide, vós, que eu estou longe...) o senhor El Guincho!
Os Wolf Parade, que vão lançar novo álbum (Expo 86) não tarda nada, já têm 2 músicas disponíveis para a espreitadela, ou escutadela. Estou a escrever isto e a ouvir pela primeira vez. Ainda estou a degustar. Confesso que a primeira música, Ghost Pressure, me assustou um bocadinho, soando-me a um pop estranho (entranhará?), mas a segunda What did my lover say uuffff, boa como se esperava!
Os Broken Bells tiveram uma ideia espectacular: em troca de umas bolachas usaram um grupo de putos como focus group de escuta do grande álbum que lançaram há um mês e pouco. O resultado está em video, aqui, e digo-vos já, há muitos críticos de música que são uns ursinhos carinhosos perto destas crianças!
A Ruc - Rádio Universidade de Coimbra, uma das mães que me criou nesta vida, que me deu grande parte dos meus melhores amigos, e que me fez apaixonar por essa coisa que é 'fazer rádio', recuperou o Palco 2 da Queima das Fitas de Coimbra. São só 4 das noites, mas pelo menos vai ouvir-se música boa! Voltamos a ter esperança, pessoas que não gostam de Shakira e Riahnna, respiramos de alívio, garotada da roupa esquisita e dos discos de tiragem mais reduzida, vamos ser felizes outra vez, malta!!!
E vamos poder ver (ide, vós, que eu estou longe...) o senhor El Guincho!
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quarta-feira, 28 de abril de 2010
Bristol, Banksy e os Efterklang
Adoro Bristol porque:
1) não é muito grande, mas tem personalidade de cidade grande
2) é lindíssima
3) criou os Massive Attack, os Portishead (de Portishead, lá perto), o Tricky, o Roni Size, etc
4) está cheia de altos e baixos e cantos incríveis
5) as pessoas têm boa cara, e todas têm ar de pertencerem a bandas
6) há mil e um 'venues' e há sempre concertos excelentes
7) tem imensas minúsculas lojas de discos
8) caminha-se pelas ruas e dá-se de caras com Banksys verdadeiros, intactos, porque em Bristol respeita-se a streetart (vi pela primeira vez, ao vivo e inesperadamente 2)
10) cheira-me que é o pedaço de Great Britain no qual deve dar um orgulho imenso viver
Ontem fui lá ver os Efterklang. Vindos da remota Dinamarca, deram um concerto épico, super envolvente e 'up lifting', numa sala a abarrotar de pessoas que adoravam a banda. Convocada para tocar com eles na formação estava a menina Heather Woods Broderick, que tem uma voz de arrepiar. Os Slaraffenland fizeram a primeira parte e também impressionaram ao vivo.
1) não é muito grande, mas tem personalidade de cidade grande
2) é lindíssima
3) criou os Massive Attack, os Portishead (de Portishead, lá perto), o Tricky, o Roni Size, etc
4) está cheia de altos e baixos e cantos incríveis
5) as pessoas têm boa cara, e todas têm ar de pertencerem a bandas
6) há mil e um 'venues' e há sempre concertos excelentes
7) tem imensas minúsculas lojas de discos
8) caminha-se pelas ruas e dá-se de caras com Banksys verdadeiros, intactos, porque em Bristol respeita-se a streetart (vi pela primeira vez, ao vivo e inesperadamente 2)
10) cheira-me que é o pedaço de Great Britain no qual deve dar um orgulho imenso viver
Ontem fui lá ver os Efterklang. Vindos da remota Dinamarca, deram um concerto épico, super envolvente e 'up lifting', numa sala a abarrotar de pessoas que adoravam a banda. Convocada para tocar com eles na formação estava a menina Heather Woods Broderick, que tem uma voz de arrepiar. Os Slaraffenland fizeram a primeira parte e também impressionaram ao vivo.
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23:53
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quinta-feira, 22 de abril de 2010
O momento burocrático
Todos os anos, há um particular momento que parece que tudo o que é vicissitude burocrática se junta, e de repente há uma série de papelada, prazos, emails, telefonemas e formulários para resolver. É incrivel e nunca consigo perceber porque é que tudo tem de ser tratado na mesma altura. São dias em que me dá um nervoso miudinho no estômago e até me dá para acordar antes da hora, só pelo simples facto de haver algo pendente. É chato, arrasta-se, nunca sei onde estão as passwords, ou a quem é que pergunto aquela coisa, e à minha volta o espaço fica povoado de post-its. Este ano, para tornar as coisas ainda mais difíceis, qual equilibrista de circo que carrega uma pilha de pratos na cabeça enquanto caminha pela corda, estou a viver o meu momento burocrático a uns valentes quilómetros de distância, noutro país. Hmmpf.
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22:24
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quinta-feira, 15 de abril de 2010
Let's do it!
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22:32
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segunda-feira, 12 de abril de 2010
A piece of advice
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23:09
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sábado, 3 de abril de 2010
Em Janeiro, Fevereiro, Março (e Abril), concertos mil!
She Keeps Bees (12/02/10 @ Cardiff Arts Institute) - Num dos meus sítios preferidos em Cardiff (que acho que um dia terei de fazer um post só sobre este sítio) acontecem amiúde concertos à borla, de bandas locais e não só. Os She Keeps Bees são uma dupla de Brooklyn, NY, e ela tem a voz que é uma mistura de Cat Power com Jefferson Airplane e é fabulosa. A música anda à volta do blues com rock dos 90 e coisas mais folk. Resulta muito bem.
Vampire Weekend (14/02/10 @ HMV Picture House, Edinburgh) - No dia dos namorados, nada melhor do que rentabilizar o passeio à Escócia e combater a piroseira do dia com o concerto dos Vampire Weekend, na tour de apresentação do novo álbum Contra. O concerto foi absolutamente divertido, uma hora e meia de pândega. O momento alto, esse, foi a meia luz, vermelha, ao som da Stand by Me, versão música-de-elevador, e com o Ezra a sussurrar conselhos de amor, para os solitários ou para os bem-acompanhados. Fica aqui o único registo que encontrei no youtube deste belo momento que nos foi certeiro ao coração!
Hjaltalín + Dry the River (09/03/10 @ Norwegian Church, Cardiff) - Esta banda vem da Islândia e tem um nome impronunciável. O concerto deles foi muito interessante, em especial a conjugação de guitarra/baixo/bateria com violino e uma espécie de oboé, que acabam por misturar rock/folk com música de câmara. A banda de abertura, os Dry the River, foram excepcionais. Têm apenas um home-made EP que por umas míseras 3£ já cá está na prateleira dos discos. Melhor de tudo, mas o melhor assim a milhas, foi o local onde tudo se passou: uma antiga igreja construída na baía de Cardiff para os pescadores noruegueses que por cá passavam. Agora é um bar e sala de eventos. Muito provavelmente um dos melhores sítios onde já vi um concerto.
The Hidden Cameras (22/03/10 @The Gate, Cardiff) - Os Hidden Cameras são tão bons, que não mereciam a falta de profissionalismo desta sala de espectáculos que, tendo apenas arranjado condições para o check-sound tarde e a más horas, cortou abruptamente o som durante a última música do concerto, uma vez que só tinham licença de ruído até às 11 da noite. Culpa da organização, quem sofreu foi a banda, que mesmo sem amplificação tocou a música até ao fim, como bons profissionais que são, e o público, que teve que levar com a desorganização toda do evento. Daquilo que tocaram, foi fantástico. No final, estivemos à conversa com o vocalista e compositor Joel Gibb, que disse que gostava mesmo era de ir tocar a Portugal.
Neste dia não se ouviu esta, que é o grande single do novo álbum:
Owen Pallett (25/03/10 @ Millenium Hall, Cardiff) - Cada vez mais admiro este senhor. O álbum novo dele Heartland anda colado aos meus ouvidos, em especial esta. Não me canso. O concerto foi pura hipnose, do início ao fim. Um dos momentos altos: a divertida versão da Fantasy, da Mariah Carey, com um elogio aos peitos da senhora. (Um momento escolhido a dedo para a Carlinha Pandinha, que me veio visitar ao reino, e esteve comigo neste concerto). Ora vejam aqui:
Vampire Weekend (14/02/10 @ HMV Picture House, Edinburgh) - No dia dos namorados, nada melhor do que rentabilizar o passeio à Escócia e combater a piroseira do dia com o concerto dos Vampire Weekend, na tour de apresentação do novo álbum Contra. O concerto foi absolutamente divertido, uma hora e meia de pândega. O momento alto, esse, foi a meia luz, vermelha, ao som da Stand by Me, versão música-de-elevador, e com o Ezra a sussurrar conselhos de amor, para os solitários ou para os bem-acompanhados. Fica aqui o único registo que encontrei no youtube deste belo momento que nos foi certeiro ao coração!
Hjaltalín + Dry the River (09/03/10 @ Norwegian Church, Cardiff) - Esta banda vem da Islândia e tem um nome impronunciável. O concerto deles foi muito interessante, em especial a conjugação de guitarra/baixo/bateria com violino e uma espécie de oboé, que acabam por misturar rock/folk com música de câmara. A banda de abertura, os Dry the River, foram excepcionais. Têm apenas um home-made EP que por umas míseras 3£ já cá está na prateleira dos discos. Melhor de tudo, mas o melhor assim a milhas, foi o local onde tudo se passou: uma antiga igreja construída na baía de Cardiff para os pescadores noruegueses que por cá passavam. Agora é um bar e sala de eventos. Muito provavelmente um dos melhores sítios onde já vi um concerto.
The Hidden Cameras (22/03/10 @The Gate, Cardiff) - Os Hidden Cameras são tão bons, que não mereciam a falta de profissionalismo desta sala de espectáculos que, tendo apenas arranjado condições para o check-sound tarde e a más horas, cortou abruptamente o som durante a última música do concerto, uma vez que só tinham licença de ruído até às 11 da noite. Culpa da organização, quem sofreu foi a banda, que mesmo sem amplificação tocou a música até ao fim, como bons profissionais que são, e o público, que teve que levar com a desorganização toda do evento. Daquilo que tocaram, foi fantástico. No final, estivemos à conversa com o vocalista e compositor Joel Gibb, que disse que gostava mesmo era de ir tocar a Portugal.
Neste dia não se ouviu esta, que é o grande single do novo álbum:
Owen Pallett (25/03/10 @ Millenium Hall, Cardiff) - Cada vez mais admiro este senhor. O álbum novo dele Heartland anda colado aos meus ouvidos, em especial esta. Não me canso. O concerto foi pura hipnose, do início ao fim. Um dos momentos altos: a divertida versão da Fantasy, da Mariah Carey, com um elogio aos peitos da senhora. (Um momento escolhido a dedo para a Carlinha Pandinha, que me veio visitar ao reino, e esteve comigo neste concerto). Ora vejam aqui:
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quarta-feira, 31 de março de 2010
Blur - No Distance Left to Run (2010)
Já estava para escrever sobre este filme há muito, mas só agora é que consegui. Este foi um dos muitos presentinhos deixados pela BBC no maravilhoso iPlayer há umas semanas. No distance left to run é um filme-documentário sobre os Blur, como todas as grandes bandas merecem ter. É um belíssimo documento, muito bem realizado, onde a própria banda conta a sua história, e com eles toda a história do britpop que, convenhamos, sem os Blur não faria sentido. Este documentário é essencial para perceber o panorama da música nos anos 90, mesmo para quem não é fã, ou que é só mais ou menos.
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domingo, 21 de março de 2010
Cinema e Direitos Humanos
A BBC, que faz verdadeiro serviço público com o seu iPlayer (que disponibiliza online a maioria dos conteúdos, incluindo séries, filmes e documentários) fez com que esta semana eu assistisse a dois filmes fabulosos. Pela qualidade, pelo bom gosto, e pelas histórias, duras e verdadeiras. Cinema que estabelece uma relação directa com o tema dos Direitos Humanos, sem heroísmo e sem o moralismo ocidental e efémero, próprios daqueles filmes que levam as estatuetas todas.
Buddha Collapsed Out of Shame/ Buda as sharm foru rikht (2007), de Hana Makhmalbaf - Em 2001 milícias talibãs destruíram as milenares estátuas de Buddha em Bamiyan, Afeganistão. O enorme vazio depois do desaparecimento destas estátuas é o pano de fundo. Este filme mostra fundamentalismo, pobreza, racismo, sexismo, política e religião através dos olhos de uma menina que só quer ir à escola, aprender anedotas.
Water (2005/2007), de Deepa Mehta - Na Índia ser-se viúva significa que metade da mulher morreu também. A vida que resta, é passada num templo de viúvas, obrigadas à pobreza e à exclusão social, vivendo cada dia só à espera do dia da própria morte. Casar novamente significa a vergonha e a maldição para as próximas vidas. Muitas destas mulheres ficam viúvas quando ainda são crianças, porque foram obrigadas a casar na infância. Actualmente, são cerca de 34 milhões de mulheres a viver nestas condições.
Buddha Collapsed Out of Shame/ Buda as sharm foru rikht (2007), de Hana Makhmalbaf - Em 2001 milícias talibãs destruíram as milenares estátuas de Buddha em Bamiyan, Afeganistão. O enorme vazio depois do desaparecimento destas estátuas é o pano de fundo. Este filme mostra fundamentalismo, pobreza, racismo, sexismo, política e religião através dos olhos de uma menina que só quer ir à escola, aprender anedotas.
Water (2005/2007), de Deepa Mehta - Na Índia ser-se viúva significa que metade da mulher morreu também. A vida que resta, é passada num templo de viúvas, obrigadas à pobreza e à exclusão social, vivendo cada dia só à espera do dia da própria morte. Casar novamente significa a vergonha e a maldição para as próximas vidas. Muitas destas mulheres ficam viúvas quando ainda são crianças, porque foram obrigadas a casar na infância. Actualmente, são cerca de 34 milhões de mulheres a viver nestas condições.
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01:13
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segunda-feira, 15 de março de 2010
O meu espectacular fim-de-semana em Londres
Vou sempre que posso à capital do reino, fazer a minha lavagem cultural. Nem gesso nem uma monumental constipação me pararam a pândega!
Fui ver o David Sedaris ao Leicester Theatre, ler pedaços do seu novo livro. Um escritor de um grande humor auto-biográfico e auto-depreciativo. Aquele tipo de gajo que acho que seria meu amigo se nos conhecêssemos pessoalmente.
Fui ao Barbicane Centre ver o filme novo do street-artist Banksy chamado Exit through the gift shop. Um documentário sobre street-art e como um artista se faz com um grande golpe de marketing e uma lata do caraças.
Antes do filme, uma olhadela pela curiosa exposição do designer e arquitecto Ron Arad onde, no meio dos bizarríssimos mas fantásticos móveis desenhados por ele podíamos jogar ping-pong nesta mesa cheia de pinta.
E fiquei de barriga cheia ao ir à Roundhouse ver um concertão dos Grizzly Bear com a primeira parte dos Beach House, tendo as duas bandas tocado ainda dois temas em conjunto. Fica o video da Two Weeks, que neste video captado por algum anónimo, o som até ficou razoável.
Fui ver o David Sedaris ao Leicester Theatre, ler pedaços do seu novo livro. Um escritor de um grande humor auto-biográfico e auto-depreciativo. Aquele tipo de gajo que acho que seria meu amigo se nos conhecêssemos pessoalmente.
Fui ao Barbicane Centre ver o filme novo do street-artist Banksy chamado Exit through the gift shop. Um documentário sobre street-art e como um artista se faz com um grande golpe de marketing e uma lata do caraças.
Antes do filme, uma olhadela pela curiosa exposição do designer e arquitecto Ron Arad onde, no meio dos bizarríssimos mas fantásticos móveis desenhados por ele podíamos jogar ping-pong nesta mesa cheia de pinta.
E fiquei de barriga cheia ao ir à Roundhouse ver um concertão dos Grizzly Bear com a primeira parte dos Beach House, tendo as duas bandas tocado ainda dois temas em conjunto. Fica o video da Two Weeks, que neste video captado por algum anónimo, o som até ficou razoável.
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sexta-feira, 12 de março de 2010
The Strange Boys
É só carregar e ouvir uma das bandas que mais me tem animado os dias!
Be Brave!!!
Be Brave!!!
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18:06
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terça-feira, 9 de março de 2010
Como se entregam prémios no Canadá, ou o que fazer com a filarmónica lá da terra
(antigo mas sabe sempre bem)
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13:45
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segunda-feira, 8 de março de 2010
Prendas e boas notícias!
Aproveito estar no UK para encomendar na Amazon e na HMVonline, já que as coisas são mais baratinhas e não pago portes de envio. Esta manhã chegaram as minhas prendinhas: Heligoland, dos Massive Attack, Plastic Beach, dos Gorillaz, e Broken Bells, dos Broken Bells (a minha nova paranóia). Todos em edições especiais, e os três por menos de 20 libras!
Entretanto, chegou a boa nova: os Arcade Fire anunciam a primeira data da nova tour! Julho, num festival na Irlanda. Já sei que vou andar aí toda parvinha, até serem anunciadas outras datas geograficamente mais favoráveis... e vêm aí album novo... credo! gosto tanto deles que a fasquia está nas nuvens, e até tenho medo da desilusão. Fingers crossed e batam na madeira!
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18:06
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sexta-feira, 5 de março de 2010
Hurt Locker
The Hurt Locker (2008) - Tem várias nomeações para os Oscares, mas tem dividido a crítica. Na minha opinião, é um bom filme de guerra, esteticamente bonito e bem realizado. Não se espere posicionamentos ou reflexões políticas acerca da guerra. Este filme é para apaixonados por arsenal bélico, e muito pó do deserto.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Uma não-recomendação
Fat Girls (2006) - Já não me lembro muito bem qual a referência que tinha deste filme, provavelmente vinha recomendado num qualquer blog refundido. Refundido mesmo, tanto que não vejo mesmo onde fui desencantar este filme. O IMDB cataloga-o no género 'indie gay' (????). Então imagine-se uma história onde tudo e todos são feios. O argumento também não é promissor, e o desenlace é um tanto descabido, parece um final 'assim inventado e fica assim e pronto', com uma espécie de lição moral 'sê tu próprio' no final. Ainda estou para perceber como é que este filme me veio parar às mãos.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Um antigo, um novo e uma série
Funny Face (1957) - Em português chama-se 'Cinderela em Paris' e faz parte de uma colecção especial de dvds da Audrey Hepburn que encontrei a um preço muito bom na HMV. É um musical, e são muito raros os musicais que me convencem. Mas este tem boas razões: a Audrey, Paris, Givenchy, e a melhor dança que já vi num filme. Comprove-se.
The Limits of Control (2009) - O último do Jim Jarmusch. Recomendo tremendamente e não digo nem um único detalhe! Assim é que sabe bem!
Outra pérola produzida pela BBC que me ocupou os últimos tempos. Pode ser toda vista aqui, o site do Channel 4, sem vírus, sem piratagens, sem escandaleira.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Fear and Loathing in Scotland
Na gélida manhã de 13 de Fevereiro de 1692, trinta e oito homens do clã MacDonald foram assassinados por convidados a quem ofereceram comida e tecto na noite anterior. Quarenta mulheres e crianças acabaram por morrer ao frio na neve, depois de todas as casas terem sido queimadas. O massacre de Glencoe ocorreu porque o clã ofereceu resistência em aceitar o Rei de Inglaterra como seu soberano.
No nosso passeio à Escócia, no meio das Highlands, parámos para contemplar as Three Sisters, as três montanhas que protegem o glen, ou vale onde este massacre aconteceu. Foi de manhã cedo, no dia 15 de Fevereiro de 2010. O tempo estava agreste, em pouco tempo começou a nevar. Tudo indica que noutra vida eu tive algo a ver com esta matança. Depois de ter estado a tirar fotografias e a tentar visualizar o que a história destinou a este lugar, escorreguei, caí e apoiei-me muito mal com o pulso esquerdo. Basicamente consegui pôr os ossos que ligam a mão ao pulso um em cima do outro, como o médico explicou, e dei a mim mesma a dor mais aguda que alguma vez senti.
Dizem os escoceses que os fantasmas dos MacDonald ainda por aqui andam.
Agora a parte gira, das drogas e do delírio!
Fui atendida no Hospital de Fort William, a cerca de meia hora do local da ocorrência. Enfermeiros e médicos fantásticos, zero minutos de espera, um cuidado espectacular. Logo a abrir, deram-me uma máscara para ir respirando, que vim a saber que era éter. Aliviou de imediato a dor, mas não o suficiente para deixar de senti-la, o que me deu uma gana incrível de sorver a botija toda. Deixei de sentir o corpo, excepto o pulso. Então, com a minha cabeça cheia de éter, decidi arrancar o meu braço esquerdo e atirá-lo para longe. Ele ficou a pairar no ar. De vez em quando chegava-se a mim, mas eu engolia mais uma golpada de gás e zás! lá voltava o meu braço para o tecto. Quando tive consciência que estava a imaginar o meu braço a flutuar, parti-me a rir, mesmo, à gargalhada. Estava sozinha na salinha, deitada numa maca e com um catéter no braço direito. Com as minhas gargalhadas, veio a enfermeira Liz.
Das 13:00 até às 16:30, hora a que fui operada, foi um festival de painkillers: morfina e mais uma coisa qualquer que nem me lembro pelo catéter acima, deixaram-me a falar pelos cotovelos, intercalando momentos de choro ou riso, enchendo-me de preocupações parvas que ia dizendo à Helga, coitada, também ela com as férias estragadas.
Há fotos destes momentos, dos meus olhos vermelhos, do pulso torto, os dedos cheios de lama etc. Coisas giras para mostrar aos netos.
A anestesia geral fez-me eclipsar umas horas do meu dia. Uma sensação estranhíssima como se não tivesse vivido essas horas. Acordei. Um enfermeiro olhou para mim e disse: Scotland. Olhei para o meu pulso perfeitamente engessado. A mão e as unhas perfeitamente limpas.
Quanto ao inferno que tem sido a minha vida sem um braço activo... fica para outro post. Uma das dificuldades é mesmo teclar. Uma das mil.
No nosso passeio à Escócia, no meio das Highlands, parámos para contemplar as Three Sisters, as três montanhas que protegem o glen, ou vale onde este massacre aconteceu. Foi de manhã cedo, no dia 15 de Fevereiro de 2010. O tempo estava agreste, em pouco tempo começou a nevar. Tudo indica que noutra vida eu tive algo a ver com esta matança. Depois de ter estado a tirar fotografias e a tentar visualizar o que a história destinou a este lugar, escorreguei, caí e apoiei-me muito mal com o pulso esquerdo. Basicamente consegui pôr os ossos que ligam a mão ao pulso um em cima do outro, como o médico explicou, e dei a mim mesma a dor mais aguda que alguma vez senti.
Dizem os escoceses que os fantasmas dos MacDonald ainda por aqui andam.
Agora a parte gira, das drogas e do delírio!
Fui atendida no Hospital de Fort William, a cerca de meia hora do local da ocorrência. Enfermeiros e médicos fantásticos, zero minutos de espera, um cuidado espectacular. Logo a abrir, deram-me uma máscara para ir respirando, que vim a saber que era éter. Aliviou de imediato a dor, mas não o suficiente para deixar de senti-la, o que me deu uma gana incrível de sorver a botija toda. Deixei de sentir o corpo, excepto o pulso. Então, com a minha cabeça cheia de éter, decidi arrancar o meu braço esquerdo e atirá-lo para longe. Ele ficou a pairar no ar. De vez em quando chegava-se a mim, mas eu engolia mais uma golpada de gás e zás! lá voltava o meu braço para o tecto. Quando tive consciência que estava a imaginar o meu braço a flutuar, parti-me a rir, mesmo, à gargalhada. Estava sozinha na salinha, deitada numa maca e com um catéter no braço direito. Com as minhas gargalhadas, veio a enfermeira Liz.
Das 13:00 até às 16:30, hora a que fui operada, foi um festival de painkillers: morfina e mais uma coisa qualquer que nem me lembro pelo catéter acima, deixaram-me a falar pelos cotovelos, intercalando momentos de choro ou riso, enchendo-me de preocupações parvas que ia dizendo à Helga, coitada, também ela com as férias estragadas.
Há fotos destes momentos, dos meus olhos vermelhos, do pulso torto, os dedos cheios de lama etc. Coisas giras para mostrar aos netos.
A anestesia geral fez-me eclipsar umas horas do meu dia. Uma sensação estranhíssima como se não tivesse vivido essas horas. Acordei. Um enfermeiro olhou para mim e disse: Scotland. Olhei para o meu pulso perfeitamente engessado. A mão e as unhas perfeitamente limpas.
Quanto ao inferno que tem sido a minha vida sem um braço activo... fica para outro post. Uma das dificuldades é mesmo teclar. Uma das mil.
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19:27
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viagenzinhas
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Up in the air
Primeiro começa com algum potencial, depois começa a ficar muito previsível, mas depois há uma reviravolta e, somado, até resulta num filme engraçado.
Granadinos, si me están leyendo, quiero que sepan que siempre me acuerdo de esa cuidad que huela tan bien y que mola tanto! a ver si me pongo 'up in the air' para os visitar. Os hecho de menos!
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11:39
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cineminha
sábado, 6 de fevereiro de 2010
An Education
Sei que estou cá há poucos meses. Mas custa-me perceber esta gente de Cardiff. É sexta à noite, a St. Mary Street está cortada ao trânsito, como todos os fins-de-semana. Isto porque todos as sextas e sábados esta rua transforma-se numa espécie de Praia da Rocha em Agosto à noite. E hoje, curiosamente, vi mesmo miúdas em bikini. Disseram-me que cortam esta rua porque, antes disto, eles punham-se tão bêbados, tão bêbados, que espetavam-se de carro contra as montras das lojas.
No resto da cidade, há um potencial enorme de coisas a acontecer em sítios super interessantes. Concertos, performances, teatros, uma oferta variadíssima.
Bem sei que o conceito de 'having fun' varia muito de pessoa para pessoa. Mas vir de cidades onde as pessoas se queixam que a oferta cultural é pouca, para um sítio onde a oferta cultural é muita, but they just don't give a shit, faz-me alguma confusão e um pouco de revolta.
Hoje é sexta feira, e a sessão das 21:30 num dos muitos cinemas de Cardiff tinha 3 pessoas. Eu era uma delas.
Deixe-se de lamúrias Susana, as pessoas são como são.
Fui ver um filme que recomendo tremendamente. O filme demorou a chegar a Cardiff, apesar da produção ser nacional (agora não digam que são só os portugueses que não apoiam o cinema português, raios!). Fiquei de certa forma triste, porque na estreia de um filme brilhante, britânico, estávamos 3 pessoas. Pus-me a pensar no consumo cultural e todas as teorias que leio e que se debatem nos meandros académicos. Ironicamente, o filme chama-se An Education.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Filmes de fim-de-semana
9 Songs (2004) - A verdade é que, se a arte contemporânea, a literatura. etc. o fazem, porque não também levar o sexo explícito ao cinema mainstream? Este foi o raciocínio do realizador, Winterbottom, que sem dúvida se arriscou, mas conseguiu fazê-lo de uma forma bonita, natural. Às tantas se calhar um bocadinho em demasia, porque, espremendo, o filme não é muito mais do que isso.
The Private Lives of Pippa Lee (2009) - haverá maior motivo para um realizador (senhora, neste caso) se galvanizar do que ter no elenco do seu filme a Monica Bellucci, a Julianne Moore, a Maria Bello, entre outros, como personagens secundárias? Só por isto já vale a pena ver o filme (se calhar só por esta razão mesmo).
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Bored to Death
Se eu fosse uma estrela de Hollywood em ascensão, escolhia ser o Jason Schwarztman.
Recomendo vivamente esta série, que só tendo 8 episódios, anda assim em jeito de filme muito fixe que demora mais do que o costume.
N.B.: escrevo isto, agora, feliz da vida, depois de passar as ultimas 7 quase 8 horas agarrada ao computador, a tentar matar 139 (sim, não é um número hiperbolizado) vírus, spywares e trojans do meu PC. Valha-me um mecânico de serviço, ou devo dizer cirurgião, que fez tele-medicina entre Lisboa e Cardiff. O meu estômago voltou ao sítio, depois de ter passado tantas horas no lugar do rim direito. Com os nervos.
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Us kids Snow
Hoje está a nevar outra vez. É uma neve tímida, e nem deve chegar a pintar de branco aqui o burgo, como na semana passada. Dessa vez foi feio, e digo já que ainda bem que estava em Portugal. Claro que foi horrível estar 9 horas no aeroporto e depois ver o meu voo adiado para o dia seguinte. Mas, credo, ia deparar-me com um cenário que só é bonito na televisão. Quando finalmente consegui voar para Londres, o Reino Unido era um enorme ponto branco visto do espaço! Durante a viagem de comboio entre Londres e Cardiff consegui tirar estas fotos (a qualidade fraca deve-se a eu ser uma maçarica e não saber tirar fotos com o comboio em andamento).
Ora e música para a neve? Lembrei-me imediatamente do For Emma, Forever Ago do Bon Iver, que acho que daria uma belíssima banda sonora para estas paisagens... mas assim mesmo a primeira música que me veio à cabeça, por ter Snow no título, foi esta, do Nick Cave, que tanto adoramos neste blog.
Ora e música para a neve? Lembrei-me imediatamente do For Emma, Forever Ago do Bon Iver, que acho que daria uma belíssima banda sonora para estas paisagens... mas assim mesmo a primeira música que me veio à cabeça, por ter Snow no título, foi esta, do Nick Cave, que tanto adoramos neste blog.
domingo, 17 de janeiro de 2010
E séries...
Californication - Season 3
Este Hank Moody, presença já habitual neste blog, chegou à temporada nº3 e à Academia. Sim, agora que a minha vida também anda por lá, até no Californication se vêm corredores universitários, reitores e professores assistentes. A filha está mais crescida e mais problemática, mas continua a ser a minha personagem preferida na série. Desta vez, ao contrário das temporadas 1 e 2, (SPOILER ALERT!) não acaba "cor-de-rosamente". E se não tivesse feito uma rápida pesquisa e não descobrisse que vai haver uma 4ª temporada, teria ficado mesmo triste. Venha ela!
30 Rock
Ainda não tinha feito referência, mas as minhas semanas antes do Natal andaram a balançar entre a preparação de 2 apresentações da minha tese, tipo coisa séria e tal, e as 4 temporadas desta série, que via em momentos de descompressão. Chegou a passar na RTP2 mas pelos vistos foi tirada do ar sem qualquer explicação. Para mim é uma lástima, porque esta é das comédias mais inteligentes dos últimos tempos. Ainda bem que temos a internet, e o streaming.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Sol em forma de música!
The Very Best - "Warm Heart Of Africa" (Feat. Ezra Koenig)
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Últimos que vi
Whatever works (2009) - Woody Allen e Larry David juntam-se num filme e resulta numa coisa leve e bem disposta, mas também povoada de clichés. Recomendo, mas gostava de ter gostado mais.
Purple Violets (2007) - Ver Nova Yorque em filmes é sempre meio caminho andado para eu gostar do filme. Este só recomendo pelo entorno estético: uma agente imobiliária como personagem central significa que se vai deitar olho a apartamentos fantásticos, tem actores bem parecidos e bem vestidos, há uma casa brutal nos Hamptons, mesmo em cima da praia, e claro, NY, que me está no coraçãozinho. De resto, a história é morna, os personagens também... vale ainda pela banda sonora, que ainda vou investigar. Ah! pelos vistos este foi o primeiro filme a estrear primeiramente no iTunes.
Purple Violets (2007) - Ver Nova Yorque em filmes é sempre meio caminho andado para eu gostar do filme. Este só recomendo pelo entorno estético: uma agente imobiliária como personagem central significa que se vai deitar olho a apartamentos fantásticos, tem actores bem parecidos e bem vestidos, há uma casa brutal nos Hamptons, mesmo em cima da praia, e claro, NY, que me está no coraçãozinho. De resto, a história é morna, os personagens também... vale ainda pela banda sonora, que ainda vou investigar. Ah! pelos vistos este foi o primeiro filme a estrear primeiramente no iTunes.
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