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terça-feira, 5 de julho de 2011

Ausência

O facto de não deixar aqui nada desde Janeiro justifica-se com uma enorme falta de tempo, que é quase todo preenchido ao computador, a trabalhar. Logo, a última coisa que me apetece nos bocadinhos livres é estar ao computador. Acho que é um sinal saudável! É ou não é?
Mas vou tentar continuar a deixar aqui umas dicas ou coisas que gosto, para aqueles (dois, no máximo) que me têm em RSS feed. Sim, porque os outros (3 no máximo) já nem se devem lembrar que este cantinho existe!

Assim de repente, ficam 2 filmes interessantes que vi nos últimos tempos, no Chapter, aqui em Cardiff, que passa filmes menos comerciais.

Potiche (2010) de François Ozon




A Screaming Man (2010) - de Mahamat-Saleh Haroun

sábado, 15 de janeiro de 2011

Riviera francesa e Nova Iorque passaram-me pelos olhos


Hors de Prix (2006) -ou em inglês Priceless é o filme perfeito para ver quando nos apetece coisa levezinha e sorridente. Nessas alturas caimos frequentemente na tentação de ver junk. Em vez disso, aposte-se na comédia romântica francesa, cheia de coisas e lugares bonitos para os olhos e para a mente (e tem a Audrey... obviamente)


New York I Love You (2009) - Existe um número infindável de filmes sobre Nova Iorque, ou rodados lá, em plena homenagem à cidade. Aqui está mais um, no seguimento do que fizeram em 2006 para Paris, assinado por um colectivo de realizadores que, em histórias distintas, personagens díspares de NY se entrelaçam, se distanciam, se cruzam, e se voltam a afastar. Nisso, o filme conseguiu bem transmitir esta sensação que a cidade nos faz sentir: tudo é desconhecido, mas estranhamente familiar. E por falar em novas divas do cinema, a Natalie Portman está magnífica.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Amigos imaginários

Ando a escrever, escrever, escrever e no meio de tanta escrita vi, fatiadinhos em blocos de 20/30 minutos até adormecer, dois filmes nos últimos dias. Gostei de ambos. Estava curiosa para ver o Gainsbourg. O detalhe de extrema fineza é que, numa altura em que ando a arrancar cabelos em casa, fechada a escrever a senhora dona Literature Review, vejo dois filmes em que os protagonistas têm amigos imaginários. Será que... o que achas, caneca de chá aqui à minha frente?




domingo, 10 de outubro de 2010

The Up Series


Esta série de documentários começou a ser filmada em 1964, quando se juntou um grupo de garotos com 7 anos de idade vindos de cenários diferentes dentro de um mesmo país, Inglaterra: diferentes estratos sociais, escolas, ambientes familiares, etc. Desde então, de 7 em 7 anos é filmado um novo documentário, seguindo a vida desses miúdos, acompanhando a evolução das suas expectativas, tentando de certa forma entender os seus rumos.
Já vi os documentários dos 7, 14 e 21 anos. E até agora tem sido absolutamente surpreendente e interessantíssimo. Sem querer revelar detalhes, posso assegurar que esta série levanta uma série de questões e discussões que valem muito a pena. Espera-se que em 2011 saia o novo documentário. Os garotos têm agora 56 anos.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Filmes que me deram a volta ao cérebro


Antichrist (2009) - Este é um dos filmes mais bonitos que já vi. Palavra. No sentido estético, parece-me que o cinema chegou aqui a uma obra de arte belíssima. No entanto, nunca mais quero ver este filme. O Lars Von Trier passou-se de vez. Quem não estiver preparado para ver a mais cruel tortura, perturbadora violência, sexualidade doentia, nem pense em ver este filme. Não foi por acaso que quase todo o público em Cannes se levantou e saiu da sala.



Dogtooth (2009) - Tentem pensar num filme grego que vos tenha agradado. A mim não me ocorre nenhum. Até ver este. É sem dúvida um dos filmes mais hilariantes que já vi. Nem estou bem segura a usar a palavra 'hilariante'... talvez: bizarro, nonsense, disfuncional, mas fabuloso. Mas tem detalhes tão distorcidos, que nem sei se posso orgulhar-me em dizer que adorei este flme. Imaginem uma família que vive hermeticamente isolada de todo o mundo, com 3 adolescentes que têm a inocência de crianças, que acham que os gatos são monstros terríveis que querem comer pessoas vivas, e que 'zombies' são flores pequeninas amarelas. Isto são só pequenos detalhes, para além de interpretações excelentes, realização e fotografia muito bem conseguidas. O filme é o must-see do ano. Não admira que tenha ganho tantos prémios.



Paprika (2006) - Ok. Descrever este filme? Hmmm.... imaginem que estão a sonhar, ou estão naquela fase do início do sono onde tudo é disparatado. Imaginem acordar e não perceber nada desse sonho, apenas pedaços desconexos e imagens mentais. Agora imaginem tudo isto em anime.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Blur - No Distance Left to Run (2010)


Já estava para escrever sobre este filme há muito, mas só agora é que consegui. Este foi um dos muitos presentinhos deixados pela BBC no maravilhoso iPlayer há umas semanas. No distance left to run é um filme-documentário sobre os Blur, como todas as grandes bandas merecem ter. É um belíssimo documento, muito bem realizado, onde a própria banda conta a sua história, e com eles toda a história do britpop que, convenhamos, sem os Blur não faria sentido. Este documentário é essencial para perceber o panorama da música nos anos 90, mesmo para quem não é fã, ou que é só mais ou menos.

domingo, 21 de março de 2010

Cinema e Direitos Humanos

A BBC, que faz verdadeiro serviço público com o seu iPlayer (que disponibiliza online a maioria dos conteúdos, incluindo séries, filmes e documentários) fez com que esta semana eu assistisse a dois filmes fabulosos. Pela qualidade, pelo bom gosto, e pelas histórias, duras e verdadeiras. Cinema que estabelece uma relação directa com o tema dos Direitos Humanos, sem heroísmo e sem o moralismo ocidental e efémero, próprios daqueles filmes que levam as estatuetas todas.



Buddha Collapsed Out of Shame/ Buda as sharm foru rikht (2007)
, de Hana Makhmalbaf - Em 2001 milícias talibãs destruíram as milenares estátuas de Buddha em Bamiyan, Afeganistão. O enorme vazio depois do desaparecimento destas estátuas é o pano de fundo. Este filme mostra fundamentalismo, pobreza, racismo, sexismo, política e religião através dos olhos de uma menina que só quer ir à escola, aprender anedotas.



Water (2005/2007), de Deepa Mehta - Na Índia ser-se viúva significa que metade da mulher morreu também. A vida que resta, é passada num templo de viúvas, obrigadas à pobreza e à exclusão social, vivendo cada dia só à espera do dia da própria morte. Casar novamente significa a vergonha e a maldição para as próximas vidas. Muitas destas mulheres ficam viúvas quando ainda são crianças, porque foram obrigadas a casar na infância. Actualmente, são cerca de 34 milhões de mulheres a viver nestas condições.

segunda-feira, 15 de março de 2010

O meu espectacular fim-de-semana em Londres

Vou sempre que posso à capital do reino, fazer a minha lavagem cultural. Nem gesso nem uma monumental constipação me pararam a pândega!


Fui ver o David Sedaris ao Leicester Theatre, ler pedaços do seu novo livro. Um escritor de um grande humor auto-biográfico e auto-depreciativo. Aquele tipo de gajo que acho que seria meu amigo se nos conhecêssemos pessoalmente.


Fui ao Barbicane Centre ver o filme novo do street-artist Banksy chamado Exit through the gift shop. Um documentário sobre street-art e como um artista se faz com um grande golpe de marketing e uma lata do caraças.




Antes do filme, uma olhadela pela curiosa exposição do designer e arquitecto Ron Arad onde, no meio dos bizarríssimos mas fantásticos móveis desenhados por ele podíamos jogar ping-pong nesta mesa cheia de pinta.


E fiquei de barriga cheia ao ir à Roundhouse ver um concertão dos Grizzly Bear com a primeira parte dos Beach House, tendo as duas bandas tocado ainda dois temas em conjunto. Fica o video da Two Weeks, que neste video captado por algum anónimo, o som até ficou razoável.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Hurt Locker


The Hurt Locker (2008)
- Tem várias nomeações para os Oscares, mas tem dividido a crítica. Na minha opinião, é um bom filme de guerra, esteticamente bonito e bem realizado. Não se espere posicionamentos ou reflexões políticas acerca da guerra. Este filme é para apaixonados por arsenal bélico, e muito pó do deserto.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Uma não-recomendação


Fat Girls (2006) - Já não me lembro muito bem qual a referência que tinha deste filme, provavelmente vinha recomendado num qualquer blog refundido. Refundido mesmo, tanto que não vejo mesmo onde fui desencantar este filme. O IMDB cataloga-o no género 'indie gay' (????). Então imagine-se uma história onde tudo e todos são feios. O argumento também não é promissor, e o desenlace é um tanto descabido, parece um final 'assim inventado e fica assim e pronto', com uma espécie de lição moral 'sê tu próprio' no final. Ainda estou para perceber como é que este filme me veio parar às mãos.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Um antigo, um novo e uma série


Funny Face (1957) - Em português chama-se 'Cinderela em Paris' e faz parte de uma colecção especial de dvds da Audrey Hepburn que encontrei a um preço muito bom na HMV. É um musical, e são muito raros os musicais que me convencem. Mas este tem boas razões: a Audrey, Paris, Givenchy, e a melhor dança que já vi num filme. Comprove-se.



The Limits of Control (2009) - O último do Jim Jarmusch. Recomendo tremendamente e não digo nem um único detalhe! Assim é que sabe bem!


Outra pérola produzida pela BBC que me ocupou os últimos tempos. Pode ser toda vista aqui, o site do Channel 4, sem vírus, sem piratagens, sem escandaleira.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Up in the air


Primeiro começa com algum potencial, depois começa a ficar muito previsível, mas depois há uma reviravolta e, somado, até resulta num filme engraçado.



Granadinos, si me están leyendo, quiero que sepan que siempre me acuerdo de esa cuidad que huela tan bien y que mola tanto! a ver si me pongo 'up in the air' para os visitar. Os hecho de menos!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Filmes de fim-de-semana


9 Songs (2004) - A verdade é que, se a arte contemporânea, a literatura. etc. o fazem, porque não também levar o sexo explícito ao cinema mainstream? Este foi o raciocínio do realizador, Winterbottom, que sem dúvida se arriscou, mas conseguiu fazê-lo de uma forma bonita, natural. Às tantas se calhar um bocadinho em demasia, porque, espremendo, o filme não é muito mais do que isso.




The Private Lives of Pippa Lee (2009) - haverá maior motivo para um realizador (senhora, neste caso) se galvanizar do que ter no elenco do seu filme a Monica Bellucci, a Julianne Moore, a Maria Bello, entre outros, como personagens secundárias? Só por isto já vale a pena ver o filme (se calhar só por esta razão mesmo).

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Bored to Death


Se eu fosse uma estrela de Hollywood em ascensão, escolhia ser o Jason Schwarztman.
Recomendo vivamente esta série, que só tendo 8 episódios, anda assim em jeito de filme muito fixe que demora mais do que o costume.

N.B.: escrevo isto, agora, feliz da vida, depois de passar as ultimas 7 quase 8 horas agarrada ao computador, a tentar matar 139 (sim, não é um número hiperbolizado) vírus, spywares e trojans do meu PC. Valha-me um mecânico de serviço, ou devo dizer cirurgião, que fez tele-medicina entre Lisboa e Cardiff. O meu estômago voltou ao sítio, depois de ter passado tantas horas no lugar do rim direito. Com os nervos.

domingo, 17 de janeiro de 2010

E séries...


Californication - Season 3


Este Hank Moody, presença já habitual neste blog, chegou à temporada nº3 e à Academia. Sim, agora que a minha vida também anda por lá, até no Californication se vêm corredores universitários, reitores e professores assistentes. A filha está mais crescida e mais problemática, mas continua a ser a minha personagem preferida na série. Desta vez, ao contrário das temporadas 1 e 2, (SPOILER ALERT!) não acaba "cor-de-rosamente". E se não tivesse feito uma rápida pesquisa e não descobrisse que vai haver uma 4ª temporada, teria ficado mesmo triste. Venha ela!


30 Rock

Ainda não tinha feito referência, mas as minhas semanas antes do Natal andaram a balançar entre a preparação de 2 apresentações da minha tese, tipo coisa séria e tal, e as 4 temporadas desta série, que via em momentos de descompressão. Chegou a passar na RTP2 mas pelos vistos foi tirada do ar sem qualquer explicação. Para mim é uma lástima, porque esta é das comédias mais inteligentes dos últimos tempos. Ainda bem que temos a internet, e o streaming.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Últimos que vi

Whatever works (2009) - Woody Allen e Larry David juntam-se num filme e resulta numa coisa leve e bem disposta, mas também povoada de clichés. Recomendo, mas gostava de ter gostado mais.


Purple Violets (2007) - Ver Nova Yorque em filmes é sempre meio caminho andado para eu gostar do filme. Este só recomendo pelo entorno estético: uma agente imobiliária como personagem central significa que se vai deitar olho a apartamentos fantásticos, tem actores bem parecidos e bem vestidos, há uma casa brutal nos Hamptons, mesmo em cima da praia, e claro, NY, que me está no coraçãozinho. De resto, a história é morna, os personagens também... vale ainda pela banda sonora, que ainda vou investigar. Ah! pelos vistos este foi o primeiro filme a estrear primeiramente no iTunes.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Últimos de 2009 e primeiro de 2010

Estes foram os dois últimos filmes que vi em 2009:

Paper Heart (2009) - Este filme parece ser um documentário mas não é. Ou seja os actores fazem deles próprios e encenam um argumento que nunca se sabe bem se é espontâneo ou não. É isso que tem baralhado a crítica. De qualquer forma, tem o formato adoravelmente indie e uma banda sonora muito boa. E fala sobre amor.

Sunset Boulevard (1950) - Este é um daqueles clássicos tão clássicos, que ninguém deveria morrer sem ver isto. Muitos dos filmes de hoje vêm beber desta fonte. E é daqui que vem a célebre: All right. Mr. DeMille, I'm ready for my close-up.


Breakfast at Tiffany's (1961) - E este foi o meu primeiro filme de 2010, ainda que visto pela milionésima-terceira vez. E que bem que me soube, ainda na cama depois da noite de festarola, inaugurar o ano com isto. A Holly Golightly gostava de ir contemplar os diamantes à Tiffany quando estava com a neura. A minha dica nesses casos é ver este filme.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Dead Man's Bones



Há uns tempos, quando descobri que o Ryan Gosling era um bom actor, soube que ele tinha uma banda em conjunto com um outro actor, Zack Shield. Mas nem me dei ao trabalho, confesso, de ir ouvir, já que a banda estava classificada como 'emo'. Grande falha minha, em confiar em etiquetas altamente injustas. O Sr. Sílvio mostrou-me ontem este video, e o myspace desta banda. É muito bom. Tendo em conta que o Ryan Gosling começou no Disney Channel a cantar ao lado do Justin Timberlake e da Britney Spears, o mérito desta incursão musical é ainda maior. Obrigada Sr. Sílvio. O homem além de giro tem uma banda fixe.

Altamente recomendada uma visita ao site da banda.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Away We Go


Este filme estava a estrear em Junho quando fomos a NY. Só agora é que o consegui ver. Na altura falou-se que esta era uma tentativa do Sam Mendes, o realizador, se afastar dos filmes mais mainstream e, como li em algum lado "go Sundance". O que ele conseguiu foi um filme simples e bonito, de facto, com um argumento descomplicado e actores fora da constelação de estrelas de Hollywood. Eu acho que foi uma boa escolha.

domingo, 6 de dezembro de 2009

The Box (ou a super banda sonora dos Arcade Fire)


Está dito. Domingo à noite é dia de ida ao cinema aqui em Cardiff. Desta vez fui ver este filme que, não sendo nada de espectacular, marca pontos pela maravilhosa banda sonora composta por Win Butler e Régine Chassagne (o casal Arcade Fire) e pelo Owen Pallet (o senhor Final Fantasy). Aliás esta era a minha única referência já que, se não fosse isso duvido que fosse ver o filme. O argumento é muito interessante, mas a forma como o exploram podia ser bem melhor se fosse menos elaborada. Também acho um valente erro de casting o casal Cameron Diaz e o James Marsden à frente deste thriller. Não consegui descolá-los da imagem das personagens que costumam interpretar. Apesar disso, em geral o filme é bom, em especial para fãs do Twillight Zone, foi o que mais me veio à memória. Boa mesmo, assim mesmo de partir tudo, é a banda sonora. Só por isso vale a pena.

E é mesmo a única forma de ouvir a música. Pelos vistos há confusão quanto à possivel edição em cd, como conta este amigo blogueiro.