O Festival do Cinema Francês está a ser uma lufada de ar fresco cá em Coimbra (Carlinha tu tens a serra, nós temos Paris!). Não fui a TODOS os filmes como planeei ao início. Na verdade ainda só vi dois. Duas pequenas pérolas, de resto.
Deux Jours a Tuer aquele tipo de filme que começa cómico, típico humor francês do quotidiano, sem apetrechos, e muito emocional, e revela-se um verdadeiro soco no estômago, quando percebemos que se trata de uma introspecção bem preocupada sobre a morte, sobre o que deixamos se morrermos, o que é que acontece se a nossa vidinha normal e agradável é abalada por uma notícia aterradora. Tive a oportunidade de confirmar isto mesmo nas palavras do próprio realizador Jean Becker que, por ser a abertura do festival, viu o filme ao nosso ladinho! É um optimo filme!
Toi & Moi há três dias que me interrompe ocasionalmente aquilo em que estou a pensar. Aí lembro-me que ainda bem que o fui ver, porque o achei fabuloso por várias razões. Primeiro porque me deixou muito bem disposta. Segundo porque me babei quase literalmente com um dos actores, Jonathan Zaccaï (aquele na esquerdinha do poster), o que é sempre bom. Terceiro, porque tive oportunidade de conhecer o trabalho de Marion Cotillard antes dela receber o óscar e perceber que ela é de facto muito boa. O filme está fabuloso, e trata um argumento aparentemente vulgar - as aventuras e desventuras amorosas de várias personagens centradas na figura de Ariane, uma sonhadora escritora de fotonovelas - com uma simplicidade incrível, mas muito inteligente, um bocado como a fórmula "Amelie". Ideal para dias de neura.
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