Coisas de miúdas

Bandas de miúdas em sessão fotográfica para a New York Times.

Música para trânsito + chuva

Duas músicas que me ajudaram a passar 50 minutos parada no trânsito, esta manhã, entre as portagens da Maia, na A3 e a entrada no Porto, com chuva violentíssima e pessoas trombudas nos carros ao lado.

The Wombats

Ouvir isto ao acordar e ficar todo o dia ao ritmo desta bateria. A grande malha do momento.

Como ganhar o Eurofestival da Canção

Neil Hannon, és o maior!!!

Simple Living

A Louis Vuitton vai processar a designer dinamarquesa Nadia Plesner por esta imagem, que está a ser vendida em t-shirts e posters com os lucros a reverter pelas vítimas de Darfur. Para mim, a campanha está muito bem apanhada, e faz-me pensar não em polémicas nos tribunais, mas sim na no facto de começar a entender, creio eu, a existência da Paris Hilton. Actriz? Cantora? Socialite? Modelo? Nada disso. Para mim ela representa protótipo último "do lado de lá", do lado opulento e contrastante com o resto do mundo. Como na Química, a Paris Hilton é um reagente, que é adicionado com a finalidade de provocar um fenómeno químico. Ou seja, a Paris Hilton se calhar até justifica de forma muito nobre a sua existência. É o símbolo último da ostentação, da distribuição péssima e desequilibrada da riqueza no mundo. Nada pessoal contra a rapariga, afinal a existência dela no mundo é necessária! Comprem-se muitas t-shirts!

Música para começar o dia

Basketball Diaries

Começámos na semana passada e prevejo aqui um novo vício. Daqui a meia hora repetimos a brincadeira mesmo com o céu a ameaçar chuva. Já não driblava uma bola de basket desde... o liceu (o melhor é não especificar o ano para não ser totalmente dramático), mas soube tão bem! Numa altura em que o tempo me sai todo contado e o exercício físico programado (já lá vão as tardes de correria e esconde-esconde na rua), não me custou nada passar umas duas horas sem sequer me dar conta que já estava a escurecer. Junte-se a vantagem de ser um desporto que junta malta porreira, que dá para correr e transpirar desgraçadamente, e que me deixou uns 2 dias a queixar-me de músculos que já nem sabia que existiam. Ah! e a reformulação do conceito de sociabilização: joga-se com mais 3 ou 4 tipos que já estavam em campo e que dominam os truques e as regras, sem precisar de saber os nomes deles, idades, currículos ou se gostam de indie pop ou carne assada. Sem conversas... sem preocupações. Just playing a game!

With love from me to you

Ao ouvir por acaso esta música na rádio, lembrei-me que tive, de facto, uma infância com momentos fantásticos. Lembrei-me de como ficávamos, às vezes, todo o dia de pijama com a chuva a martelar lá fora, e o pai a pôr os discos dos Beatles que nos faziam dançar, os quatro manos, feitos tolinhos, e a mãe cantarolar enquanto fazia coisas que se fazem aos sábados.

Quoting

... she is highly emotional that one!...

... well... all the good ones are.

Radiohead for human rights

Já postei esta música antes, mas agora tem uma nova roupagem, num video diferente. Não sei se por iniciativa da MTV ou dos Radiohead, mas parece-me que esta é uma boa forma de tentar apagar a chama olímpica...

Chuva vai bem com Californication

Está uma chuva incrível lá fora e volto à minha teoria que devia ser do senso comum que nunca se devia ir trabalhar em dias assim. Eu devia, isso sim, ficar em casa a ver a série completa do Californication. Vou no episódio 3 mas já me sinto viciadíssima.

Groove Armada

Tenho de me levantar daqui a 4 horas, mas não posso deixar de escrever isto. Voltei agorinha da única noite de Queima das Fitas de Coimbra que decidi ir este ano. Pelos Groove Armada, ainda que em dj set. Estava a precisar desta esticadela que até me fez esquecer que estava rodeada de efe-erre-áas bêbados e decadentes. Porque há músicas que nos RESSUSCITAM!!! Ainda que por uns minutos, nem me lembrei da negritude que me anda a comer o cérebro ultimamente.
Nica, Melga, Claudette: foi como nos velhos tempos - UMA BELA AULA DE AERÓBICA!!! 10 minutos OUT OF THE DEAD!

A geração

Inspirador. O Público desta quarta-feira chama a atenção com um artigo para o blogue de Yoani Sanchéz, uma cubana que escreve livremente sobre Cuba, em Cuba. Uma simples anónima que arriscou em contrariar o sistema repressor através da internet. Um verdadeiro exercício de liberdade de expressão permitida apenas virtualmente. O blog, simples, despretensioso, valeu-lhe o Prémio Ortega y Gasset 2008 em Periodismo Digital, (que o regime cubano a impediu de viajar para recebê-lo em Madrid) e a revista Time elegeu-a como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Junto com a Oprah, o Dalai Lama, ou Obama. Acerca disso, escreve Yoani:

Junto a noventa y nueve famosos me ha puesto la revista Time en su lista de personas influyentes del 2008. A mí, que nunca me he subido a un escenario, ni a una tribuna y que mis propios vecinos no saben si “Yoani” se escribe con “h” intermedia o con “s” final. Para más sorpresa estoy en el acápite de “Héroes y pioneros”, aunque preferiría la simple categoría de “ciudadano”.

De los innumerables caminos para llegar a ese célebre listado, creo haber transitado –a pie- por el más inusual. Ese que no va apuntalado con poder económico, carisma ante las cámaras, control político o ascendencia religiosa. Sencillamente me dediqué a contar mi realidad desde el distorsionado foco de las emociones y las interrogantes. Llegué a creerme que la voz de un individuo puede empujar los muros, oponerse a las consignas y desteñir los mitos. Ahora la vanidad solo me alcanza para imaginar que los otros inscritos se estarán preguntando “¿quién es esa desconocida blogger cubana que nos acompaña?”

O clã a crescer!

Vai correr tudo bem. E há muitos dias que não sentia uma sensação de felicidade pura. Foi uma notícia fantástica! Vai correr tudo bem!

Rayuela - O Jogo do Mundo

José Luis Peixoto diz, e bem, 45 anos é uma espera demasiado grande para uma tradução de Rayuela. Estamos na presença de um dos mais importantes livros escritos na segunda metade do século XX.
Finalmente, Rayuela, Júlio Cortázar, traduzido para português.