domingo, 12 de julho de 2009

Concertos que assisti em NYC

O passeio a NYC foi brutalíssimo, os meus amigos já devem estar cansados de ouvir-me a repetir isto. Uma das razões que tornaram a experiência ainda melhor foram os concertos que tive oportunidade de assistir.

PJ Harvey & John Parish @ Beacon Theatre (09-06-09)




Foi um concerto para malta crescida. Não de idade, mas de gosto musical. A PJ funciona lindamente com a banda, com o Parish. Estava solta e saltitante, cantou estupendamente. O espaço é magnífico. Talha dourada e arte déco. Nós estivemos lá em cima, em lugares impróprios para fobias das alturas, mas ainda assim, fabuloso.
Aqui fica a Black hearted love, single do novo álbum e uma das minhas favoritas (e do Miguelzinho também, já que sorriu contente no meu colo quando a ouvimos tocar na Rum um destes dias... dançámos enquanto eu cantava dramaticamente usando o pézito dele como microfone... foi o delírio aos 6 meses de idade!)

The Decemberists @ Radio City Music Hall (10-06-09)



Acho que até me dava uma coisinha má se não fosse ao Radio City Music Hall ver uma coisa qualquer que lá se passasse. Por sorte, apanhámos o CONCERTÃO dos Decemberists, que em Portugal são pouco conhecidos mas que nos States... are huge! Agora, o último álbum deles anda em loop no meu carro. A Rakes's Song já é um épico.

Sunset Rubdown @ Studio B, Brooklyn (12-06-09)


Este concerto merece dois videos. Nos dois até apareço! este primeiro (fica só em link porque é muito grande para estar aqui) sou a carinha encostada à coluna (sim, sou fraquinha de pernas, tenho de me encostar!), e atrás da funky groupie de fita na cabeça (estou mesmo minúscula, mas sei que sou eu).



Este video é da Silvermoon, a faixa que abre o novo álbum Dragonslayer, e se olharem a plateia, vêem-me de branco, a curtir a musiquinha. Neste concerto conheci o obscuro e tarado mundo das groupies. Fiquei um bocado chocada. Não sabia que a cena indie canadiana também arrastava este tipo de fãs. Se calhar era por ser em NYC. Ou se calhar há tolos para tudo.
Mas a qualidade do concerto valeu por estes episódios mais tristes (que no fundo até são bem cómicos). O Spencer Krug estava um bocado resmungão porque estava a queixar-se da qualidade do som do micro dele. Mas fora isso, tocaram lindamente e as músicas novas são fantásticas. Comprei o novo álbum antes dele efectivamente estar à venda nas lojas. Gosto particularmente da Idiot's Heart. No fundo, este ano ando a ver os Wolf Parade às postas. (quando é que vou ver Wolf Parade mesmo???)

Recomenda-se também as bandas de abertura, também de Montréal: the Witches e Elfin Saddle.

Estes foram os concertos que planeámos ir com alguma antecipação. Também tínhamos bilhetes para os Metric no Terminal5, mas os senhores do avião decidiram ir umas horas mais cedo para casa e tivemos que faltar ao concerto. Fomos também ao The Stone, o Bar do John Zorn e ao 55, onde apanhámos um concerto de jazz-conceptual-minimal-trágico (demasiado trágico para o meu gosto).

Um comentário:

bonifaceo disse...

Não sei onde apareces com a carinha encostada à coluna, mas há uma menina de fita branca que é uma azia. Bate palmas durante as músicas. As palmas abafam o som, por isso quem o faz, deveria pensar que se gosta da banda está a cometer um crime, pelo menos segundo as minhas leis. :D

E pronto, sim senhora, muito bem, muitos concertos, é o que se quer.