domingo, 17 de agosto de 2008

1 semana = 2 livros

E férias também significa andar para todo lado com um livro na mão e ler bocadinhos em todas as oportunidades. Encher as páginas de areia e cheiro a protector solar. Irritar os que me rodeiam com ausências fisicamente presentes! E assim foi, esta semana, onde consegui dar cabo de dois livros:


Trainspotting - Irvine Welsh (Relógio d'água) - o filme de Danny Boyle é um dos filmes da minha vida, sem dúvida, por todas as razões. O livro é igualmente viciante, com episódios que, naturalmente, não estão incluídos no filme. Ao início custou adaptar-me a tanto palavrão, não que me choque, mas porque a tradução portuguesa não tem tanto encanto, certamente, como o praguejar escocês original. Ainda assim, gerou em mim quatro vontades básicas: ouvir mais Iggy Pop, ver filmes do Van Damme, conhecer Edimburgo, e ler o Porno, que é a continuação do Trainspotting. A foto acima é de uma versão em inglês, não consegui encontrar fotos decentes da edição portuguesa, que tem a capa muito semelhante. Sim, tive um prazer imenso em passear o Ewan McGregor debaixo do braço por uns dias.


Travessia de Verão - Truman Capote (Dom Quixote) - Este livro é uma publicação póstuma de um manuscrito que ficou esquecido durante a mudança de casa de Capote num caixote que o porteiro guardou por achar que seria importante, mesmo depois de receber ordens do escritor para deitar tudo ao lixo. Não se sabe se esta seria a versão definitiva do romance, provavelmente não, porque de outra forma não seria desprezado por Capote. Ainda assim é um livro interessante, obviamente aquém do Breackfast at Tiffany's, que tanto adoro. Mas lembra-me que ando a adiar inexplicavelmente a leitura do In Cold Blood.

2 comentários:

bonifaceo disse...

Eu acho que não conseguia. Há dias que ainda leio bastante para o meu costume diário - de cinco a vinte páginas -, tipo mais de cinquenta páginas, mas mesmo assim, se ambos os livros tivessem trezentas páginas só daria para ler um.

Hawaiian PinUp Girl disse...

é o que dá não ter mais nada pra fazer... e quando o livro é bom, não apetece fazer mais nada!